quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Romarias eleitorais

Não estava já na altura de se descentralizar o voto?
É muito bonito (e muito verdade) dizer que todos devemos votar, mas depois vai-se a ver e tem de ser na freguesia que nos compete, se damos uns passos para o lado já nos barram à porta das urnas. Acontece que a minha suposta área de residência fica a 350km de distância de onde efectivamente estou a residir. E aposto um mindinho em como não sou a única. Até pode ser o da mão esquerda.

domingo, 20 de setembro de 2015

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Gostos não se discutem

Estou farta de ouvir esta frase, caraças. Ora se não se discutem gostos, vamos discutir o quê, factos? Ninguém discute quando é que o Vasco da Gama chegou à Índia, foi em 1498 e pronto, olha, acabou-se o tema de conversa. Venha mais uma rodada. Discutam qual é o melhor prato da cozinha indiana, a cidade mais bonita, o melhor método para tirar nódoas de caril.
Quase todas as conversas começam por divergências de gostos: clubísticos, partidários (agora então não se fala noutra coisa), musicais, cinematográficos, gastronómicos. E ainda bem, senão éramos todos burrinhos que nem paredes de betão.

À excepção do caril, isso vai saber sempre mal e não vale a pena discutir sobre o assunto. :)

Qualquer erro histórico presente neste texto é fruto dos largos anos que já passaram desde a minha última aula de história. Ia dizer-vos quantos mas perdi-me na conta.

domingo, 13 de setembro de 2015

Espantalhos

Tanto sítio onde podem pôr a conversa em dia, e decidem sempre atracar à beirinha das passadeiras, um pé na calçada, outro no alcatrão.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Test-drive de camas

Seus depravados. Desenganem-se. O presente texto não é mais do que uma candidatura espontânea da minha gata para figurar o próximo catálogo de forras de edredão do IKEA.


A ordem natural das coisas

Gostava de ter vivido numa geração em que as pessoas iam para a universidade porque tinham um mínimo de vontade e vocação para aquilo que iam estudar. E, se não a tivessem, iam fazer outra coisa qualquer da vida. Mas os que estavam, estavam mesmo por gosto, por quererem aprender mais sobre aquela área e delinearem uma profissão a partir daí.
 
Agora vai-se para a universidade porque sim, não há argumento mais simples. O secundário acaba e não há outro caminho, não se sabe fazer nada que possa interessar ao mercado de trabalho, que remédio senão ir queimar mais umas pestanas.
Consequência disso, as médias roçam a linha de água e entrar na maioria dos cursos deixou de ser difícil. Sair pode dar mais trabalho, mas eventualmente lá se consegue... mais ano, menos ano.
 
É que apesar da diferença de idades entre mim e os actuais universitários não ser assim tanta, a de mentalidades é abismal. Caso para dizer que no meu tempo as coisas não eram assim, não se via esta apatia e encolher de ombros perante aquilo que será o ponto de partida para os próximos quarenta anos. Bora lá escolher um curso com média baixa, odeio as cadeiras todas, nem sei o que é que faço com isto daqui a uns anos mas isso agora não interessa nada, venham as noites de farra.
 
Eu sou a maior defensora desta experiência académica, de pegar nas malas e ir estudar para outra cidade, conhecer gente nova, aprender a gerir uma casa, uma conta bancária, um tacho de arroz. Mas pelo caminho convém que se dediquem aquilo que estão cá a fazer.
Um curso superior é sempre uma mais-valia e, mesmo que depois não se trabalhe na área, há sempre coisas que se aprendem e que dão jeito. Mas tirem lá essa cara de frete enquanto cá andam, senão mais vale irem fazer outra coisa qualquer. O Estado não vai atrás dos vossos pais por faltarem à escola.
Já vi menos jeitos de os ver chegar de fraldas.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Mais dia menos dia, havia de acontecer

Sair da farmácia na hora de almoço com as pseudo crocs nos pés, e só dar por isso quando estou a chegar ao carro. É mais ou menos como sair de casa de pantufas.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Manobras de diversão

Se me virem de saltos altos, é certo e sabido que no banco do pendura estão umas havaianas. Habilidade para conduzir de saltos é uma coisa que não me assiste... e praticar é arriscado.